Exposição de Azulejos
"A partir de 1691 surgem em Portugal grandes mestres, como o espanhol Del Barco, casado com uma portuguesa, Antonio de Oliveira Bernardes, considerado o maior azulejista do seu tempo, que deixou a arte com seu filho Policarpo, assim como numerosos discípulos, entre estes André Gonçalves, Teotônio dos Santos e Bartolomeu Antunes. Este mestre é de muito interesse para o Brasil, pois executou em 1737 os magníficos painéis da Capela-mor de São Francisco, na Bahia. No final do século XVIII volta a predominar a policromia. A Real Fábrica do Rato, em Lisboa e a de Juncal, em Alcobaça, fundadas em 1770, produziram esplêndidos azulejos. Importante também a fábrica de Louça Santo Antônio da Piedade, a de Sacavém, a de Devezas e a do Carvalhinho que marcava suas peças com F.C. Destaque também para a fábrica de Bordallo Pinheiro, que no final do século XIX e começo do XX, produziu azulejos no estilo "Art Nouveau", a fábrica Santo Antônio do Porto de J. Valente. A partir da metade do século XIX o processo artístico de execução é substituído pelo de estampagem, surgindo o chamado azulejo estampilhado."
Retirado do site A Relíquia
Azulejos das paredes das casas da cidade do Porto, Portugal.
Fotos de João Paulo Pimentel,
Professor de Cerâmica na Escola Soares dos Reis, Porto, desde os anos 80.
Artista.
@jpaulopimentel62
@buglatino
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